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Evolução do CoronaVírus

Equipa Covid da ACS

30 ABR 2021 : 3

Desde dezembro de 2019, altura em que se identificaram na China os primeiros casos do novo CoronaVírus que provoca a doença COVID-19, a evolução deste vírus foi avassaladora.

Desde dezembro de 2019, altura em que se identificaram na China os primeiros casos do novo CoronaVírus que provoca a doença COVID-19, a evolução deste vírus foi avassaladora.

Em dezembro de 2019 a OMS é notificada pela China sobre uma “misteriosa” pneumonia identificada em Wuhan, que teria já 40 infetados, supondo-se que se tenha origem num mercado de frutos do mar na referida cidade, levando a que especialistas de todo o mundo tentassem identificar o agente causador.

Em janeiro de 2020, e depois de descartados outros coronavírus, os especialistas identificam uma nova estirpe de CoronaVírus – SARS-CoV2 que provoca a doença de COVID-19. Ainda em janeiro, a China anunciava o primeiro falecimento pelo vírus. Nesta fase, e tendo em conta o constante crescimento do número de novos casos é confirmado que o vírus pode ser transmitido diretamente entre as pessoas. Neste momento o mundo assistia a uma epidemia na China, ou seja, estávamos perante uma doença transmissível numa única região do mundo. No entanto, e ainda em janeiro, começam a ser identificados novos casos em países vizinhos como a Tailândia e o Japão, de pessoas que tinham estado na China.

No dia 23 de janeiro, face ao descontrolo existente na propagação do vírus e na tentativa de limitar a propagação do vírus, a cidade de Wuhan é colocada sob quarentena. Dias mais tarde a quarentena é estendida a mais cidades na China representando um total de 36 milhões de pessoas em quarentena obrigatória.
É ainda em janeiro que o vírus chega à Europa, com os primeiros países a identificaram casos positivos de COVID-19 (França e Alemanha).

Em fevereiro de 2020 é comunicada a primeira morte por Sars-CoV-2 fora da China e morre infetado também o médico chinês que tentou alertar as autoridades chinesas para a hipótese da COVID-19 sair de controlo. A China comunica um total 811 mortes por COVID-19 o que superou o número de mortes do SARS em 2002 e 2003. No dia 26 de fevereiro o governo brasileiro confirma o primeiro caso no país, um homem de 61 anos que viajou até Itália em trabalho. Até este momento, o Sars-CoV-2 estava já presente em 40 países, totalizando mais de 2.700 mortes das 80 mil pessoas infetadas.

É em março de 2020 que na Europa a situação agrava-se drasticamente. A Itália comunica quarentena obrigatória para os 60 milhões de habitantes e proíbe aglomerações públicas como forma de combater a propagação do vírus. Já a Alemanha registava neste mês os primeiros falecimentos por COVID-19.

A 11 de Março de 2020 a OMS considera que a disseminação de COVID-19 pode ser considerada uma Pandemia ao observar que o número de casos fora da China se multiplicou por 13 e o de países afetados triplicou em apenas duas semanas. Aquilo que começou por ser uma epidemia na China, tornou-se numa pandemia (declarada pela OMS a 11/03/2020) que estava rapidamente a alastrar-se para vários países no Mundo.

Com 6 mil casos positivos e 180 mortes, Espanha declara em março Estado de Emergência para conter a propagação do vírus, colocando assim cerca de 47 milhões de pessoas em quarentena parcial.

Todos os países afetados pelo vírus começam a adotar medidas de contenção e o primeiro país europeu a fechar fronteiras é a Alemanha. Com a situação a piorar na Europa, Itália era o país com maior número de casos positivos e registava agora mais mortes do que os registados na China, a China anuncia que não registou nenhum novo caso de COVID-19 transmitido localmente e que os casos existentes eram importados de outros países.

Até ao final do mês de março, praticamente todos os países afetados, incluindo Portugal que declarou Estado de Emergência no dia 18 de março de 2020, fecharam fronteiras, encerraram escolas, declararam teletrabalho obrigatório e encerraram todos os estabelecimentos não essenciais na tentativa conjunta de travar a evolução da pandemia existente, mantendo este cenário (com algumas alterações) até junho de 2020.

Em junho de 2020 a União Europeia reabre as fronteiras, mas mantém algumas restrições como por exemplo, proibição de circulação de pessoas provenientes de países cujo vírus está fora de controlo. No final de junho, o Mundo totalizava 10 milhões de casos positivos de COVID-19 e mais de 500 mil mortes. A OMS tentava, através de vários especialistas, encontrar um fármaco que pudesse atuar na doença enquanto a empresa americana Moderna estava também em fase de desenvolvimento de uma vacina. Esta vacina estava em fase de testes e significava uma esperança para o Mundo, uma vez que estava a ser tolerada e a criar anticorpos neutralizantes em todos os participantes do estudo. Outra empresa a desenvolver uma vacina é a farmacêutica americana Pfizer que se aliou com a BioNTech para acelerar o processo de desenvolvimento.

É em julho, depois de pesquisadores britânicos monitorarem os níveis de anticorpos contra a COVID-19 em 90 pacientes recuperados, que se percebe também que os infetados com o vírus não ficam imunes, contrariamente ao que se pensava. A imunidade só se mantém por alguns meses. No dia 18 de julho de 2020 o Mundo regista um novo recorde de casos diários, 230 mil pessoas, totalizando um total de infetados em 14 milhões de pessoas no Mundo.

Com os países a aligeirarem as medidas de confinamento, continuam a ser identificados novos surtos em vários países. Estes são justificados pelos investigadores pelos infetados que se encontram assintomáticos que ao se considerarem saudáveis não tomavam as medidas necessárias de prevenção.

É em agosto que a ONU informa que a pandemia causou a maior interrupção da educação da história: 1 bilião de estudantes sem aulas em mais de 160 países.
Em agosto é anunciado pela Rússia que está em desenvolvimento uma vacina contra a COVID-19 – Sputnik V e a China aprova a primeira patente da vacina. Ao mesmo tempo, surgem relatos em vários países de que pacientes infetados voltam a contrair o vírus, reforçando assim a urgência no desenvolvimento da vacina para que se possa eventualmente alcançar a imunidade grupal. No final de agosto o Mundo contava já com 25 milhões de casos de COVID-19.

Em setembro de 2020 a cidade que originou a pandemia, Wuhan, regressa à normalidade. A cidade chinesa não regista novos casos e critica a resposta do resto do Mundo à pandemia. O Mundo regista 1 milhão de mortes por COVID-19.

Em outubro de 2020 a OMS comunica que pode existir uma vacina até ao final do ano tendo em consideração as investigações e estudos por todo o Mundo. Nesta fase os investigadores apontam que pelo menos metade dos pacientes infetados lidam com sequelas mesmo depois de testarem negativo. Sequelas como exaustão e falta de ar meses depois de serem considerados recuperados.

É em outubro de 2020 que o Mundo é assolado com a 2ª vaga de COVID-19 face ao aumento do número de casos diários e voltam-se a fechar negócios não essenciais e os países começam aos poucos a decretar novos confinamentos.
As medidas são mantidas até dezembro de 2020, altura em que alguns países voltam a aligeirar as medidas adotadas no período festivo do Natal.

É em dezembro de 2020 que começa a ser dada autorização à vacina da Pfizer para a produção em massa e respetiva distribuição. O Reino Unido é o primeiro país a usar a vacina de forma emergencial após aprovação da respetiva entidade de saúde. Os EUA, México, Canadá, Arábia Sáudita e a União Europeia aprovam também o uso da vacina da Pfizer para combate à COVID-19.

Enquanto as vacinas não chegam aos países, e depois do aligeiramento de medidas de dezembro, em janeiro de 2021 o Mundo é atingido pela 3ª vaga de COVID-19. Os países voltam a adotar medidas preventivas, e de confinamento e mantêm-nas até março de 2021, altura em que começam a levantar novamente as medidas. De janeiro a março de 2021 são vários os países que iniciaram a vacinação em massa da população, recorrendo às vacinas existentes.

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